terça-feira, 2 de outubro de 2007

Grão.


Em tantos momentos estive pensando,
Sentindo a presença constante de alguém que sempre está em minha memória.
Momentos difíceis, dias estranhos e sempre tenho aquela pessoa ao meu lado.
Tenho poucas certezas enraizadas das quais digo que nunca vou mudar de idéia e uma delas é saber que a família é algo que temos alem dos laços de sangue e que parte dela podemos escolher.
Amigos, bons amigos são tão preciosos como os que trazemos desde que nascemos...
Queria saber como um Grão consegue saciar tanto as necessidades de um ser como eu tão cheio de fome!
Mas essa pessoinha tão grande e tão sensível pode e sempre faz com que a luz que se queimou se torne algo bom, mesmo sem palavras.
Um simples toque, um mero olhar ou até mesmo algo mais simples que isso, a presença... Ela de fato é algo que transforma e preenche espaços tão vazios.
De tudo se pode extrair muito mais do que o nosso olho enxerga, basta sentir. A cada tropeço me sinto cheia de coisas novas e essas coisas dizem muito de mim e dos outros.
O Pequeno Grão é tão puro em sua essência e tão verdadeiramente humano como todas as pessoas, cheio de emoções, erros, acertos e vida.
É um Grão pela sutileza, delicadeza e simplicidade, mas é um dos maiores presentes que à vida me deu.
Erramos muito com as pessoas queridas, mas essa é uma nomeação que perde o sentido se olharmos os acontecimentos como um todo e não pela parte e muitos desses caminhos que nos fizeram sofrer nos levaram hoje a ver o tanto que a pessoa que esta ao nosso lado é essencial e gigante!
Pessoas são o detalhe fundamental da vida. Pessoas que escolhemos ou que nos escolhem são a pitada do que faltava para completar o sabor.
Hoje eu agradeço a muitas pessoas e em especial ao meu querido Grão.
Beatriz Lopez