quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

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Palavra...
Quando silencio entendo aquilo que sinto, olho e admiro pelo vento mais belo.
Falei naquele dia o que senti, escutei...
Magia, um sonho, as mãos só podiam formigar de felicidade...
A grande “pequena” noticia no dia seguinte foi tão forte, tão boa que não se conteve e deflagrou o corpo!
Um sorriso não bastava, o dia sorria.
A lembrança da dança, da conquista sedutora e noturna.
Palavra...
Seus olhos esverdearam com calor, o fogo que existia palpitava e se escondia.
Depois de uma noite os gatos voavam, o dia se estendeu pela madrugada...
De mãos dadas estávamos acompanhados. Flutuou todas as idéias, a verdade veio primeira em forma de flor e depois como um véu negro.
O nome que se deu ao sentimento é só um nome.
O nome da verdade é interpretação.
Palavra...
Entreguei, não tinha por que esconder, mas parece que a fala amedronta. O amor amedronta!
O auge foi breve, a queda esta longa.
Ele perguntou “você pula ou eu te jogo?”
Pensei “não vou pular”. Quando me vi no ar não sabia por que, como, se fui eu ou ele.
Lembrei que foi bom!

Beatriz Lopez.


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